2022 foi ano de luta - e de luta será 2023!
2022 voltou a não ser um ano de feição para os trabalhadores e o nosso povo. A pesar como uma sombra negra no seu quotidiano esteve sobretudo o agravamento das condições de vida, em resultado da subida galopante dos preços dos bens e serviços essenciais. Foi assim na alimentação, nos combustíveis, gás e electricidade, e em tudo o resto.
A acompanhar o generalizado empobrecimento da população, enquanto os grandes grupos económicos fizeram crescer desmesuradamente os lucros, esteve o acentuado agravamento das desigualdades e injustiças, a degradação da qualidade dos serviços públicos, o ataque a direitos laborais e sociais.
Como elemento forte do ano que agora finda, fruto das suas opções, fica ainda a recusa do Governo (acompanhado pelas forças e projectos reaccionários do PSD, CDS, Chega e IL) em dar resposta aos problemas e necessidades do povo e do País. A sua rejeição ao aumento geral dos salários e pensões, ao mesmo tempo que mantém privilégios e benefícios fiscais ao grande capital, é disso o melhor testemunho.
Mas se estes são traços fortes que sobressaem de 2022, não menos marcante foi a luta dos trabalhadores, das suas estruturas representativas, nomeadamente do movimento sindical unitário e de classe, com a CGTP-IN à cabeça. Uma luta – que foi também pela Paz, contra a guerra e as sanções - na qual, em todos os momentos e em todas as frentes, dinamizando-a, estiveram envolvidos os comunistas: nos locais de trabalho, na rua, nas instituições.
Os comunistas e o seu Partido, o PCP, que desenvolveu ao longo de todo o ano de 2022 uma intensa acção de reforço e intervenção pela resolução dos problemas dos trabalhadores, do povo e do País, a que a Conferência Nacional deu expressão e projecção.
Trabalhadores e povo onde o PCP tem as suas raízes e onde vai buscar a energia inspiradora para prosseguir o combate por um Portugal de justiça e progresso social.
Determinação e confiança – e essa é uma certeza - que estarão presentes e marcarão o ritmo dos dias de 2023.