Na sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Leiria de 7 de Outubro, sobre o estado do concelho, Nuno Violante, eleito da CDU, defendeu que o concelho «precisa de atrair novas empresas, de dimensão relevante e de criar condições para as existentes se poderem expandir». «Baixos salários e precariedade laboral, um caldo económico e social em que Leiria se afasta do todo nacional pela negativa, fenómeno que não há-de ser alheio à fuga de população em idade activa, particularmente de jovens», salientou Nuno Violante. Na sua intervenção acusou ainda a Câmara Municipal de não ter «zonas industriais preparadas» e exigiu medidas para «contrariar a estagnação do comércio local», nomeadamente no centro da cidade. Outro dos muitos problemas prende-se com os «preços proibitivos» da habitação, «obrigando inúmeros trabalhadores, com ou sem família, a viverem em quartos ou habitações partilhadas, não poucas vezes em edificados com condições muito deficientes».