Contra despedimento no Mini Preço

O despedimento colectivo que a Dia Portugal decidiu, envolvendo 181 trabalhadores e o encerramento de 25 lojas da cadeia de supermercados Mini Preço, «é evitável», pois «há falta de trabalhadores», reafirmou o CESP/CGTP-IN, na véspera da greve realizada a 4 de Agosto. O sindicato salientou que, perante tal necessidade de pessoal, «para garantir o bom funcionamento das lojas que continuam abertas ao público», a empresa «conseguiria absorver uma boa parte dos trabalhadores» que têm o posto de trabalho ameaçado.

Ao final da manhã do dia da greve, tiveram lugar concentrações de protesto junto a lojas no Porto (Amial), em São João da Madeira e em Lisboa (na Avenida Luís Bívar).

Aqui, um dirigente do sindicato disse à agência Lusa que o CESP quer «a inversão total deste processo», o que é «perfeitamente possível». Válter Ferreira defendeu que o dinheiro destinado às indemnizações com os despedimentos deveria ser investido «nos trabalhadores, nas pessoas, nas lojas».

O responsável daquela loja, José Gouveia, agora recolocado, mostrou-se preocupado, porque «neste momento, os que ficam não têm garantias se têm futuro, se a empresa tem futuro».

 



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