A Frente Anti-Racista (FAR) organizou, no dia 10 de Junho, um «acto de homenagem a todas as vítimas de racismo», o qual contou com a participação de várias associações e movimentos.

A iniciativa realizou-se no local onde há 27 anos Alcindo Monteiro foi espancado até à morte, por um grupo de neonazis. Nesse dia, atacaram mais de dez vítimas, todas elas pessoas negras que estavam a andar na rua e foram atacadas. A FAR esteve na altura presente a apoiar os familiares e na denúncia e luta por justiça.

Na intervenção que proferiu, Henrique Chaves, presidente da FAR, reafirmou que «o racismo em Portugal é fruto de um legado colonial, mas também das desigualdades socio-económicas, inerentes ao capitalismo. O racismo e a xenofobia serve para dividir, ostracizar e impedir a unidade na luta. Por isso reforçamos a importância da unidade e da luta contra o racismo e todas as desigualdades sociais.»

Este acto foi precedido de um apelo «Pela luta para a igualdade e a liberdade para todos», que foi subscrito por 36 associações e movimentos.