FIR condena ataques na Europa à «cultura antifascista da memória»

A Federação Internacional de Resistentes (FIR) condenou ataques de cariz fascista a «monumentos dos libertadores soviéticos» em vários países europeus.

Na sua newsletter de finais de Maio, a FIR denuncia a profanação de sepulturas e do memorial aos libertadores soviéticos de Berlim, em Treptow Park, naquela cidade. Foram pintados com spray, nas estelas memoriais e placas comemorativas, slogans e símbolos fascistas, alegadamente em protesto contra a guerra. Também o túmulo de 400 soldados na Bassinplatz, em Potsdam, foi profanado. Meios de informação antifascistas alemães qualificam este acto uma «falsificação da história» e um «ataque à cultura antifascista da memória».

Tais profanações também foram registadas noutros países da Europa, designadamente Áustria, Eslováquia, Ucrânia e Letónia. Neste país báltico, o parlamento aprovou uma emenda à lei que permite a demolição do Monumento aos Libertadores de Riga, na Segunda Guerra Mundial.

A FIR «protesta com toda a veemência contra esta manipulação indigna da memória e todas as formas de manipulação da história». Salienta uma vez mais que «a Europa de hoje foi criada com base na libertação militar da barbárie fascista». Que «as forças aliadas, cujo ónus principal foi suportado pelo exército soviético, libertaram os vários países, ocupados pelo então Reich alemão, com o apoio e os esforços directos de cidadãos antifascistas». E que «honrá-los devidamente é uma responsabilidade de todas as pessoas que trabalham por uma Europa pacífica».

 



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