O protesto contou com a presença, em solidariedade, de João Ferreira, vereador comunista na Câmara de Lisboa. Como salientou no local o eleito, o PCP já colocou esta questão à actual gestão PSD/CDS, fazendo notar que a questão da transferência de competências do Estado para os municípios agravou os problemas existentes.

A JCP recordou, entretanto, que aquela escola necessita de obras estruturais há mais de 40 anos. «A situação de degradação da escola prejudica o normal funcionamento das aulas e a aprendizagem», advertem os jovens comunistas, sublinhando: «Os estudantes não podem esperar mais». A JCP exige que o Governo «intervenha em todas as escolas» que, assim como a Escola Secundária do Lumiar, «já não têm condições de segurança e qualidade para desempenharem o seu propósito».

Oeiras
Também os estudantes de Oeiras denunciaram – em acções de protesto que decorreram durante toda a passada semana – os problemas que os afectam, reivindicaram a contratação de professores e psicólogos e a realização de obras nos edifícios. Situações reportadas anteriormente, no dia 24 de Março, Dia Nacional do Estudante, através de carta dirigida ao presidente da Câmara de Oeiras, ao ministro da Educação e ao director-geral da Direcção Geral de Educação.

Em causa estão, por exemplo, a degradação de muitos dos estabelecimentos de ensino, o frio que os alunos sentem durante o Inverno nas salas de aula, a falta de assistentes operacionais e psicólogos, as taxas aplicadas a estudantes maiores de 18 anos, a falta de reforço dos apoios e tutorias e a mudança para a semestralidade.

O reforço de projectores e computadores das escolas, a abertura de bares e balneários, a falta de professores e a realização de obras são outros dos problemas que os estudantes querem ver resolvidos.