China nunca esquecerá bombardeamento da sua embaixada em Belgrado pela NATO
O povo chinês «nunca esquecerá as atrocidades bárbaras da NATO ao bombardear a embaixada chinesa em Belgrado em 1999 e jamais permitirá que se repita essa tragédia histórica», declarou em Pequim o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Zhao Lijian.
Zhao fez essas declarações numa conferência de imprensa, no dia 6, respondendo a uma questão sobre o assunto. Lembrou que a 7 de Maio de 1999, a NATO, encabeçada pelos EUA, bombardeou a embaixada da China em Belgrado, causando a morte de três jornalistas e ferimentos em mais de 20 diplomatas chineses.
«A NATO afirma ser uma organização defensiva mas de facto violou repetidas vezes o direito internacional e travou guerras deliberadamente contra países soberanos, o que minou a paz mundial e regional e matou e fez deslocar um grande número de civis inocentes», assinalou o porta-voz.
A NATO persegue a «segurança absoluta» e levou a cabo cinco vagas consecutivas de expansão para Leste depois da Guerra Fria, que não fizeram a Europa mais segura e lançaram as sementes do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, reavivando a guerra no continente europeu, acrescentou.
A Guerra Fria há muito tempo que terminou e a aspiração comum dos povos de todo o mundo é promover a paz, a cooperação e o desenvolvimento, considerou Zhao. E disse mais: «A NATO, encabeçada pelos EUA, deve fazer os ajustes necessários, abandonar a mentalidade da Guerra Fria e deixar de provocar a confrontação de blocos e de criar tensões na Europa, na Ásia Pacífico e no mundo. Os EUA e a NATO devem tomar medidas concretas para fazer contributos sólidos à paz, à estabilidade e ao desenvolvimento mundiais».