Todos ao 1.º de Maio «para o País avançar»

«Lutar e conquistar para o País avançar» é o lema com que a CGTP-IN promove este ano as comemorações do Dia Internacional do Trabalhador, reivindicando «Mais salário, 35 horas, emprego com direitos, contratação colectiva, serviços públicos».

No manifesto, em distribuição, destaca-se a rejeição do ataque ao poder de compra e aos direitos dos trabalhadores.

«Depois do aproveitamento da pandemia, os grupos económicos e as multinacionais querem servir-se agora da guerra e das sanções, com a especulação e o brutal aumento de preços, para acumularem lucros colossais, à custa da degradação das condições de vida e do aumento da exploração», protesta a confederação.

Para a Intersindical Nacional, «só com o aumento geral dos salários e das pensões, a valorização das carreiras e profissões, é que o País avança, se desenvolve e se acabará com a pobreza».

Participando no 1.º de Maio, que será celebrado em dezenas de localidades, por todo o País, os trabalhadores vão afirmar que «só há emprego com direitos, erradicando a precariedade», «só com a redução dos horários de trabalho, o fim do banco de horas e das adaptabilidades, é possível garantir a conciliação entre o trabalho e a vida pessoal e familiar».

Juventude de novo

Um documento semelhante foi editado pela Interjovem, recordando a grande jornada que foi a celebração do Dia Nacional da Juventude, na manifestação de 31 de Março, em Lisboa e no Porto.

«No 1.º de Maio voltaremos às ruas, de norte a sul do País», apela a organização específica da CGTP-IN.




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