Pelo reforço do Serviço Nacional de Saúde

Dirigentes e activistas dos sindicatos da Frente Comum concentraram-se, no dia 7, de tarde, junto do Ministério da Saúde, em Lisboa, assinalando assim o Dia Mundial da Saúde com uma acção a exigir medidas de defesa e reforço do Serviço Nacional de Saúde e de valorização dos seus profissionais.

No palco móvel ali instalado intervieram Sebastião Santana, coordenador da Frente Comum, e Isabel Camarinha, Secretária-geral da CGTP-IN, bem como dirigentes de vários sindicatos.

«É urgente dotar as instituições do SNS com os meios necessários, acabando com o subfinanciamento; eliminar as taxas moderadoras; impedir o encerramento de serviços; pôr fim às PPP e à contratação de serviços privados, rentabilizando e capacitando os serviços do SNS na resposta às necessidades dos utentes» – exigiu a CGTP-IN, numa nota publicada nesse dia.

Para a confederação, «é fundamental colocar o foco na saúde e na prevenção da doença, com o investimento necessário nos cuidados de saúde primários, nomeadamente, atribuindo médico e enfermeiro de família a todos os portugueses, e promover uma política de cuidados integrados».

Comentando uma recente publicação do Instituto Nacional de Estatística, que «demonstra o significativo agravamento do estado de saúde da população com 16 ou mais anos, nos últimos dois anos», a Intersindical lembrou ainda informação sobre «a insuficiente resposta do SNS em relação a doenças não COVID-19 e o aumento dos utentes sem médicos de família».

A CGTP-IN defende «mais e melhor investimento no SNS» e medidas para «recrutar, manter e motivar os profissionais de saúde e afirmar a gestão pública».

 



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