MURPI responsabiliza Governo pelo não aumento das reformas

As pen­sões dos re­for­mados – postas a pa­ga­mento nos dias 10 e 19, res­pec­ti­va­mente, para os re­for­mados da Se­gu­rança So­cial e os apo­sen­tados da Caixa Geral de Apo­sen­ta­ções – «não ti­veram o au­mento ex­tra­or­di­nário de 10 euros» porque o Go­verno «não quer», acusa a Con­fe­de­ração Na­ci­onal de Re­for­mados, Pen­si­o­nistas e Idosos – MURPI.

Em nota de im­prensa de 11 de Ja­neiro, o MURPI re­fere que «os pen­si­o­nistas sentem-se en­ga­nados e in­jus­ti­çados pela de­cisão do Go­verno ao não querer atri­buir o pro­me­tido au­mento de 10 euros», uti­li­zando-o «como ex­pe­di­ente de pro­messa elei­toral». Esta é, por­tanto, uma «de­cisão con­de­nável e in­justa», tendo em conta «os au­mentos ve­ri­fi­cados no prin­cípio deste ano» (gás, elec­tri­ci­dade e pro­dutos ali­men­tares) e a «si­tu­ação eco­nó­mica e so­cial de mi­lhares de re­for­mados e apo­sen­tados a quem o au­mento foi in­fe­rior a cinco euros e todos os ou­tros que têm visto os va­lores das suas re­formas con­ge­ladas na úl­tima dé­cada». «Uma si­tu­ação tanto mais in­justa quando é certo que os exí­guos au­mentos são in­fe­ri­ores ou iguais a um por cento e não per­mitem a re­cu­pe­ração do poder de compra per­dido ao longo destes úl­timos anos» e face à «in­flação ac­tual», acres­centa a Con­fe­de­ração.

O MURPI no seu Ca­derno Rei­vin­di­ca­tivo para 2022 exige um au­mento mí­nimo de 10 euros para todas as pen­sões e a ac­tu­a­li­zação das pen­sões acima de 680 euros, que se en­con­tram con­ge­ladas, bem como a «ur­gente» re­visão da lei da ac­tu­a­li­zação anual das pen­sões. «Só a luta até ao voto a 30 de Ja­neiro per­mi­tirá de forma de­ci­siva uma po­lí­tica di­fe­rente e mais justa para os re­for­mados», su­blinha a Con­fe­de­ração.

 



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