A CDU exige ao Governo que crie condições para que o Hospital Beatriz Ângelo – actualmente gerido em regime de parceria público-privada (PPP), na vertente de gestão clínica e na gestão do edifício, situação que será alterada a 19 de Janeiro de 2022 – regresse em «definitivo» à esfera pública e que a transição «não tenha impactos negativos na resposta do Hospital e em particular dos seus utentes».

Em nota dirigida à comunicação social no dia 16 de Dezembro, a CDU lembra que esta «alteração de paradigma» poderá significar «melhores condições de trabalho para os seus profissionais, mas também melhores cuidados de saúde prestados aos utentes que diariamente recorrem a este hospital», abrangendo perto de 300 mil pessoas.

Entre outras medidas, a CDU defende que devem ser contratados profissionais de saúde em número adequado para dar resposta aos milhares de utentes que todos os dias se deslocam a este hospital e reduzidas, de forma permanente, as longas horas de espera no Serviço de Urgência, com a alocação de mais profissionais a esse serviço.