Mais votos em Santarém para fazer avançar o País
Numa sessão pública em Alpiarça, Jerónimo de Sousa afirmou que a CDU é o voto que «contou, conta e contará para abrir caminho a uma outra política» e para «forçar soluções que outros recusam dar».
A direita não se combate por quem lhe estende a mão!
Perante uma plateia de mais de duas centenas de pessoas, no dia 8 de Dezembro foram apresentados os candidatos da CDU pelo distrito de Santarém. A lista é encabeçada por António Filipe (58 anos, jurista e professor universitário) e conta com os nomes de Mário Pereira (53 anos, professor), Ana Cruz (52 anos, assistente técnica), Hélio Justino (51 anos, advogado), Francisco Madeira Lopes (46 anos, advogado), Gisela Matias (44 anos, auxiliar de acção médica), André Vieira (51 anos, professor de Matemática), Rogério Justino (57 anos, locutor de rádio), Margarida Vieira (32 anos, professora), Anabela Botelho (61 anos, professora do Ensino Secundário), Paulo Macedo (61 anos, professor), Rodrigo Rodrigues (48 anos, assistente operacional no Estabelecimento Prisional de Alcoentre), Carmen Silva (47 anos, médica no Hospital de Abrantes) e Carla Pereira (39 anos, comerciante).
«António Filipe é um deputado que este distrito e o País conhecem bem, pela prestigiante intervenção que tem protagonizado no plano nacional e no plano distrital em defesa das populações, dos trabalhadores, dos reformados, dos agricultores, dos micro, pequenos e médios empresários», destacou o Secretário-geral do PCP.
Mais à frente na sua intervenção, Jerónimo de Sousa recuou ao ano de 2015 para lembrar o que a CDU fez para ver o País «andar para a frente», referindo-se, por exemplo, ao processo de valorização do Salário Mínimo Nacional, ao fim dos cortes nas pensões e o seu aumento extraordinário em cinco anos consecutivos, à ampliação da protecção aos desempregados, ao alívio do IRS sobre os rendimentos do trabalho.
Eleições escusadas
«E se não se foi mais longe na resposta aos problemas foi porque o PS e o seu Governo não se quiseram libertar das amarras que o mantêm preso aos interesses do grande capital», tal como aconteceu no «recente processo de elaboração do Orçamento do Estado para 2022», acusou o dirigente comunista, lembrando que se o País «vai para eleições» foi «porque o PS e o Presidente da República assim quiseram», com o objectivo de «afastar o PCP e o PEV da intervenção positiva e da acção que vinham exercendo» e «abrir as portas à cooperação entre PS e PSD para assegurar o futuro da política de direita que, no essencial, os une».