«Enquanto a chama não se extinguir», os trabalhadores da refinaria da Petrogal em Matosinhos vão continuar a lutar pelos postos de trabalho e pela reactivação daquele unidade estratégica para a economia nacional. A garantia foi dada pelo SITE Norte num protesto que dia 24 reuniu cerca de uma centena de trabalhadores.

Particularmente visado na concentração foi o primeiro-ministro António Costa, que Miguel Ângelo, dirigente do SITE Norte, citado pela Lusa, acusou de ser a principal figura do encerramento da refinaria. Tanto mais, justificou, que foi a primeira pessoa a saber da intenção da Galp e manteve-se silencioso e quieto.

No mesmo sentido, Hélder Guerreiro criticou António Costa por só, em véspera de eleições, vir dar razão aos trabalhadores e às suas organizações representativas, pese embora estes tenham várias vezes interpelado o chefe do Governo. O coordenador da Comissão Central de Trabalhadores da Petrogal considerou, ainda, que se António Costa quer dar uma lição à Galp, então não tem outro caminho senão readmitir os trabalhadores e pôr a refinaria a funcionar, revertendo o crime económico que está a ser cometido contra a região e o País.