O PCP leva amanhã, 17, à discussão e votação no Parlamento um conjunto de propostas com vista à redução dos preços da energia e dos combustíveis, abrangendo a electricidade, o gás de botija e os combustíveis.

Esta foi uma matéria que esteve em destaque na sessão pública realizada dia 10 em Santarém (ver pág. 10), onde Jerónimo de Sousa considerou não ser aceitável a «naturalidade com que querem impor o aumento dos preços da energia».

«Os lucros escandalosos das grandes empresas electroprodutoras parece que são um um “direito adquirido”, incontestável, independentemente dos fortes impactos na vida dos portugueses e do tecico económico nacional», comentou, lamentando que PS, PSD e CDS – responsáveis pela privatização e liberalização das empresas públicas de electricidade e, posteriormente, pela subida da taxa de IVA da energia para 23% - tenham sucessivamente impedido a sua reposição nos 6 por cento, como há muito o PCP propõe.

E por continuar a não haver resposta em medidas governamentais que travem a subida das tarifas é que o PCP voltou a apresentar as propostas que estarão em debate amanhã, convicto da necessidade de continuar a descida das tarifas (nomeadamente da tarifa regulada) e sustentado na certeza de que o Governo tem os instrumentos para o fazer.