Violação da soberania da Síria continua
A entrada ilegal em território sírio de uma delegação francesa e outra dos Países Baixos, qualificada pelas autoridades do país árabe como uma flagrante violação do direito internacional e da sua soberania, trouxe uma vez mais para primeiro plano a ocupação ilegal de vastos territórios da República Árabe da Síria: aos Montes Golã, ocupados há mais de 50 anos por Israel, somaram-se mais recentemente as regiões dominadas por forças militares estrangeiras, nomeadamente norte-americanas e turcas.
A missão holandesa entrou na província de Hasakeh, em coordenação com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), a pretexto de repatriar cidadãos dos Países Baixos membros da organização terrorista autodenominada «Estado Islâmico». Damasco denunciou também a visita de uma delegação francesa, da Fundação Danielle Mitterrand e da câmara de Paris, à cidade de Qamishli, levada a cabo em coordenação com aquelas mesmas forças, revelando a sua cumplicidade com a ocupação do país.
O governo sírio condenou estes factos e reafirmou a determinação de estender a soberania do Estado a todas as partes do país e libertá-las da ocupação estrangeira.