O jor­na­lista e in­ves­ti­gador Carlos Santos Pe­reira, na­tural de Lisboa, morreu, no dia 26, aos 70 anos. Ao longo da sua vida co­la­borou com vá­rias pu­bli­ca­ções por­tu­guesas, entre as quais a Lusa, a TSF, o Ex­presso, a RTP, a versão por­tu­guesa do Le Monde Di­plo­ma­tique e, ul­ti­ma­mente, o Diário de No­tí­cias. Es­tava também entre os jor­na­listas fun­da­dores do Pú­blico.

Carlos Santos Pe­reira li­cen­ciou-se em His­tória na Fa­cul­dade de Le­tras da Uni­ver­si­dade de Lisboa e era mestre em His­tória Con­tem­po­rânea, pela mesma ins­ti­tuição, e em Es­tra­tégia, pelo Ins­ti­tuto Su­pe­rior de Ci­ên­cias So­ciais e Po­lí­ticas da mesma uni­ver­si­dade.

Es­pe­ci­a­li­zado em temas como se­gu­rança e con­flitos, foi o autor de obras como Da Ju­gos­lávia à Ju­gos­lávia – Os Balcãs e a Nova Ordem Eu­ro­peia, Os Novos Muros da Eu­ropa e Guerras da In­for­mação – Mi­li­tares e Media e Ce­ná­rios de Crise. Foi ainda co-autor de li­vros como Por­tugal e as Ope­ra­ções de Paz, Os Por­tu­gueses na ONU, In­for­ma­ções e Se­gu­rança e Por­tugal e a Guerra.

Lec­ci­onou ainda na li­cen­ci­a­tura de Co­mu­ni­cação So­cial do Ins­ti­tuto Po­li­téc­nico de Tomar e di­rigiu a pós-gra­du­ação de Média, Se­gu­rança e De­fesa no Ins­ti­tuto Su­pe­rior de Ci­ên­cias do Tra­balho e da Em­presa.