Particular impacto tiveram as mais de 100 acções realizadas na tarde de sábado. Estas, pela força que delas emanou e pelo seu conteúdo, constituíram uma grande jornada de luta pelos direitos, a melhoria das condições de vida e o progresso social. Contra a exploração e o empobrecimento. Pela liberdade, a democracia e o socialismo.

Ao longo de toda a semana, culminando na manhã do próprio sábado, 6 de Março (o dia em que o PCP fez 100 anos de luta), militantes comunistas contactaram com os trabalhadores de meio milhar de empresas, entregando-lhes o folheto evocativo do Centenário, onde é dado a conhecer o projecto e as propostas do Partido. Ao fazê-lo, procuraram também mobilizá-los para a luta organizada pelos seus direitos e aspirações, aspecto essencial do projecto do PCP de democracia e socialismo.

Na quinta-feira, 4, juntou-se a venda especial do Avante!, com um suplemento dedicado à política alternativa que o PCP propõe e corporiza: a distribuição reforçada pela organização partidária e a realização de múltiplas bancas em todo o País levaram mais longe o jornal do Partido.

De grande impacto visual e profundo significado político foi a colocação de bandeiras do PCP em muitas das principais ruas, avenidas e praças do País. A pintura de murais e a colocação de faixas evocativos do Centenário encheram de cor e mensagem as ruas, tal como os Centros de Trabalho de todo o País.

Os que caíram na luta pela liberdade, a democracia e o socialismo não foram esquecidos: no dia 2, em cinco iniciativas simultâneas, o PCP lembrou os militantes assassinados, antes e depois do 25 de Abril.

As comemorações prosseguem até Março do próximo ano, mas esta semana ficará na memória de todos quantos nela tiveram o privilégio de participar e dará – já está a dar! – mais força para os combates que prosseguem pelo mesmo ideal que, há 100 anos, levou à criação do Partido Comunista Português.