«Veto de gaveta» do Governo PS conduz sector do táxi ao desespero

ENCONTRO Ao não dar resposta ao que está consensualizado para o sector do táxi, o executivo liderado por António Costa «leva ao aprofundamento e ao agravamento dos problemas que atingem o sector», alertou Jerónimo de Sousa.

Sector do táxi vive situação crítica que reclama medidas urgentes

A acusação foi feita pelo Secretário-geral do PCP após um encontro, quinta-feira 4, com a Federação Portuguesa do Táxi. No final da reunião, Jerónimo de Sousa lembrou que, por sua própria iniciativa, o Governo criou um grupo de trabalho onde, entre outros, está a FPT. Não obstante, tem optado por usar o «veto de gaveta» quanto a um conjunto de medidas que ali se consensualizaram, conduzindo ao agravamento da situação crítica em que estão trabalhadores e empresários, explicou ainda.

«Há centenas de táxis encostados», que «já não circulam porque é só despesa acumulada», insistiu o dirigente comunista, que aproveitou a ocasião para revelar iniciativas legislativas do PCP, as quais, uma vez mais, merecem a concordância dos representantes do sector.

Em declarações à comunicação social no final do encontro, o dirigente da FPT Carlos Ramos afirmou que transmitiu ao Partido os problemas que se agravaram com a pandemia, nomeadamente em resultado da concorrência desleal imposta pelas plataformas de transporte descaracterizado.

Ora, com o projecto de resolução apresentados por estes dias na Assembleia da República, o PCP pretende que o Governo avance com as medidas necessárias ao processo de modernização do sector, de resto em linha com aquilo a que o Governo se comprometeu no âmbito do referido grupo de trabalho.

O Partido reclama, também, que o executivo considere a especificidade do sector e não permita o seu colapso, designadamente garantindo apoios à solvência e à manutenção do emprego, ajustando a limitação do número de passageiros e alargando o prazo para o depósito de licenças.




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