Exigido o fim das sanções da UE contra a Venezuela
SOLIDARIEDADE Reiterando a exigência do fim das sanções e do bloqueio contra a Venezuela, os deputados do PCP no Parlamento Europeu (PE) reafirmam a solidariedade com o povo venezuelano e o seu direito ao desenvolvimento soberano.
União Europeia é cúmplice da ingerência e agressão dos EUA contra a Venezuela
Mesmo em situação de pandemia, prossegue a política de ingerência e agressão contra a República Bolivariana da Venezuela promovida pelos EUA, que atinge gravemente e de forma premeditada as condições de vida do povo venezuelano e, consequentemente, da comunidade luso-venezuelana, procurando impossibilitar a existência das condições que possam assegurar o cumprimento dos seus direitos.
A União Europeia (UE) e alguns governos, incluindo o português, associam-se de forma cúmplice às acções de desestabilização, sanções e bloqueio comercial, económico e financeiro impostas pela administração dos EUA.
Os resultados preliminares da visita à Venezuela da relatora especial da ONU sobre o impacto das medidas coercivas unilaterais no exercício dos direitos humanos constituem uma denúncia do crime que estas medidas contra o povo venezuelano representam.
«O conjunto de medidas, as sanções e o bloqueio imposto pelos EUA contra a Venezuela constituem uma violação do Direito Internacional que têm como propósito interferir nos assuntos internos da Venezuela, violando os princípios da não ingerência e da igualdade soberana dos Estados e agravando as condições de vida do povo venezuelano», denunciam os deputados do PCP no PE. Mais: «O congelamento e roubo de activos do Banco Central da Venezuela, no valor de milhares de milhões de dólares – incluindo através do Novo Banco com a retenção de 1,2 mil milhões de dólares em Portugal –, impedindo o Governo da Venezuela de garantir as necessidades da população, constitui um acto tão mais criminoso quando em contexto de pandemia», sublinham.
Os deputados do PCP no PE consideram que só uma atitude de respeito pela soberania da Venezuela e da sua ordem constitucional contribuirá para assegurar a normalização da situação e a salvaguarda dos interesses da comunidade portuguesa naquele país.