Perseguição no NB
O Novo Banco «não cumpre com a transmissão de estabelecimento e promove despedimento de forma persecutória», acusa o Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira. A acusação do Sintaf/CGTP-IN foi feita em duas notas enviadas à comunicação social, no dia 19, sexta-feira, e anteontem, dia 23, e é o motivo de uma conferência de imprensa, convocada para hoje, de manhã, junto à sede do NB, na Avenida da Liberdade, em Lisboa.
Desde o Verão de 2020, o banco «tem estado a migrar todo o trabalho» que era realizado pelas suas empresas GNB Serviços de Suporte Operacional (ACE) e GNB Recuperação de Crédito (ACE). «Tem também estado a integrar os trabalhadores» e o Sintaf «tem acompanhado este processo de transmissão de estabelecimento». Ficou excluído um trabalhador da GNB-RC e, no dia 15, finalmente, o NB esclareceu porque não foi integrado: move-lhe um despedimento por extinção da empresa, negando que haja transmissão de estabelecimento.
Este trabalhador, explicou o sindicato, «é o delegado e dirigente sindical da GNB-RC, que exigiu e acompanhou o cumprimento dos direitos e a integração dos seus colegas».