«Os trabalhadores em teletrabalho mantêm todos os seus direitos», sublinha a CGTP-IN, que voltou a chamar a atenção para os prejuízos que este regime acarreta. Num depoimento de Andrea Araújo, da Comissão Executiva da central, publicado esta segunda-feira, alerta-se para o facto de os patrões procurarem tornar o teletrabalho mais aliciante, apresentando-o até como remédio para as dificuldades de conciliação entre o trabalho e a vida pessoal.
A CGTP-IN destaca a validade dos direitos retributivos e do pagamento do subsídio de refeição. Mas insiste também que às entidades patronais cabe a responsabilidade das despesas de energia e telecomunicações e de uso e desgaste dos equipamentos necessários à actividade profissional. Esta é prestada, exclusivamente, dentro do horário normal de trabalho, devendo a empresa respeitar os períodos de descanso e de repouso, assim como a privacidade do trabalhador, fora desse horário.