Férias forçadas
«Para além de ilegal, a marcação de férias neste período de confinamento geral e de calamidade pública, provocada pela COVID-19, com a obrigação de recolhimento domiciliário, representa um abuso e uma violência brutal para os trabalhadores e suas famílias», protestou o Sindicato da Hotelaria do Norte.
Numa nota de dia 15, o sindicato da Fesaht/CGTP-IN revelou que «muitas empresas do sector da hotelaria, restauração e similares, incluindo grandes grupos económicos, estão a mandar os trabalhadores de férias». Ora, a contratação colectiva estipula que «as férias têm de ser marcadas por acordo e, na falta de acordo, só podem ser marcadas pela empresa de 1 de Maio a 31 de Outubro».
O sindicato defende que «as restrições de horários e o encerramento dos estabelecimentos do sector não se justificam» e contrapõe que «o que é preciso é fiscalizar as condições de funcionamento dos estabelecimentos».
Da Autoridade para as Condições de Trabalho é exigido que «ponha termo imediato às ilegalidades» patronais.