Protesto de Norte a Sul

Além da iniciativa central que ocorreu em Vila Franca de Xira, com a intervenção do Secretário-geral do PCP, de Norte a Sul do País as organizações do PCP promoveram protestos no âmbito da acção «Pela defesa e reforço do SNS, contra o saque dos privados».

No distrito do Porto, para além de uma concentração em Vila Nova de Gaia, utentes e profissionais de saúde juntaram-se numa tribuna pública junto ao Hospital de São João, iniciativa em que interveio Jaime Toga, da Comissão Política, destacando que «a resposta ao surto epidémico comprovou que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) é a única resposta capaz de garantir o direito à saúde, provou que é a única garantia de atender a quem precisa, mas mostrou igualmente como os privados desertaram do apoio aos que mais precisavam, recusando-se ajudar no tratamento da Covid».

Em Aveiro, a jornada cumpriu-se em Albergaria-a-Velha e reclamando a reabertura do posto de saúde na Marinha, Espinho, ao passo que em Coimbra, o protesto, para além de exigir o reforço e meios para o SNS, reivindicou a reversão da fusão dos hospitais e a autonomia do Hospital Universitário e da unidade dos Covões. Ainda no centro do País ocorreram concentrações em Seia e na Guarda.

No distrito de Lisboa, militantes do Partido contactaram com utentes dos centros de saúde da Apelação, Unhos, Sacavém, Santa Iria da Azóia, Santo António dos Cavaleiros e da unidade de saúde familiar de São João da Talha, enquanto que do outro lado do tejo, no distrito de Setúbal, o esclarecimento e mobilização para a luta em defesa do SNS e pelo seu fortalecimento, chegou as utentes dos centros de Saúde Rainha Dona Leonor, em Almada, Quinta da Lomba, Barreiro, Moita, Pinhal Novo, Quinta do Conde, Amora e Montijo.

Nos distritos de Évora e Beja, foram realizados contactos com a população junto aos centros de saúde de Montemor-o-Novo e Vendas Novas, e uma concentração frente ao Hospital Distrital de Beja, na qual participou e interveio o deputado do PCP na Assembleia da República João Dias.

No Algarve o figurino encontrado foi uma tribuna pública junto ao Centro de Saúde de Portimão, na qual, para além das reivindicações do Partido, foi sublinhado que, graças à iniciativa e persistência dos comunistas, das mais de 50 propostas apresentadas no âmbito da discussão do Orçamento do Estado para 2021 para reforço do SNS, 23 acabaram aprovadas

Na Madeira, a luta veio para a rua igualmente no dia 17. Junto ao Centro de Saúde do Bom Jesus, no Funchal, a dirigente do PCP Herlanda Amado reafirmou a importância do reforço do Serviço Regional de Saúde (SRS) e realçou que «não é aceitável que, a pretexto da pandemia, sejam diminuídas valências no SRS, como está a acontecer nos cuidados de saúde primários, nas consultas de especialidade, nos meios de diagnósticos e nas cirurgias, empurrando os madeirenses para o sector privado da saúde».





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