FNAM pelo direito à greve
A Escola Nacional de Saúde Pública está a promover «uma visão provocatória sobre o direito dos médicos à greve», ao envolver-se na organização de um seminário, marcado para hoje, dia 5, pelo Centro de Investigação em Saúde Pública, protestou a Federação Nacional dos Médicos.
O CISP propôs que sejam debatidosos efeitos das greves nos serviços de Saúde, a partir da apresentação de um «documento de trabalho» intitulado «License to kill? The impact of hospital strikes» (Licença para matar? O impacto das greves hospitalares).
Para a FNAM, trata-se de «uma tentativa de coartar o direito fundamental à greve» e «diabolizar as greves médicas», sendo «curioso» o facto de que «a maioria da literatura seleccionada pelo autor do estudo salienta a ausência do excesso de mortalidade durante as greves e, nalguns casos, a vantagem da existência de sindicatos fortes na melhoria de qualidade dos cuidados».