O PCP contesta a «não contemplação, no recentemente apresentado Plano Nacional de Investimentos (PNI) 2030, de obras estruturais e urgentes para o desenvolvimento económico e social do distrito de Santarém». Em nota divulgada no final da semana passada, o Executivo da Direcção da Organização Regional de Santarém (DORSA) do PCP dá como exemplos de investimentos que o Governo do PS deixa para trás «a conclusão do IC3 (entre Atalaia e Almeirim) e de novas travessias do Tejo na Chamusca e Constância, a nova travessia do Vale do Sorraia, em Coruche, ou a modernização da Linha ferroviária do Norte, entre Vale de Santarém e Entroncamento, com a variante em Santarém e a modernização da Estação do Entroncamento».

Estes «investimentos e obras não podem ser desligados duma estratégia de desenvolvimento que tenha como eixo central a valorização do trabalho e dos trabalhadores, o investimento nos serviços públicos, a defesa do ambiente e a reversão de um conjunto de medidas que agravam brutalmente as desigualdades territoriais e acentuam o despovoamento, de que são exemplo a manutenção das portagens na A10, A13 e A23, o não alargamento da redução do custo dos passes sociais ou o reforço dos transportes públicos, particularmente ferroviários», considera ainda a DORSA, que garante que o Partido não vai desistir da concretização daqueles objectivos e apela à luta da população do distrito.