Foi em Beja, no dia 23, que João Ferreira realizou as primeiras paragens no conjunto de quatro visitas que procuraram não só valorizar o vastíssimo e riquíssimo património cultural nacional, mas também os esforços daqueles que se dedicam, diariamente, à preservação e manutenção dos vários locais de interesse histórico e cultural do País.

A sexta-feira passada começou cedo, com uma visita do candidato à Ponte Romana sobre a Ribeira de Odivelas, na freguesia de Vila Ruiva, em Cuba. O marco histórico, também conhecido como Ponte de Vila Ruiva, está classificado como monumento nacional desde 1967.

A segunda paragem do dia foi ao campo arqueológico Salvada 10, na aldeia da Salvada, no concelho de Beja. O grande recinto de fossas pré-históricas lá localizado foi o principal objectivo da visita. No mesmo local foi possível observar as intervenções realizadas, sem qualquer tipo de acção de salvaguarda do património, com fim à instalação de culturas intensivas.

O final do dia contou ainda com uma visita ao núcleo museológico de Beja.

Face à destruição do vasto património arqueológico do País, graças a uma legislação insuficiente e anacrónica e a uma falta de meios generalizada nas instituições públicas que a procuram impedir, João Ferreira afirmou ser necessário inverter essa tendência antes que fosse tarde de mais.

Valorizar o Interior

Já no dia 27, João Ferreira começou uma viagem pelo interior do País com o objectivo de melhor conhecer a realidade de populações que muitas vezes são esquecidas.

A primeira etapa da viagem de três dias, foi no Museu do Côa, no distrito de Guarda. Lá foi possível conhecer o meritório trabalho daqueles que garantem que aquela vertente da cultura seja acessível ao povo.