Projecto de futuro para os Açores

REGIONAIS Projecto verdadeiramente alternativo para a Região, a CDU apresentou, segunda-feira, 12 eixos «urgentes» e de «resolução imediata» para defender os açorianos.

Elevação das condições de vida dos trabalhadores e do povo

As propostas foram anunciadas aquando da apresentação das listas dos candidatos da CDU aos nove círculos eleitorais coincidentes com cada uma das ilhas da Região e ao circulo eleitoral de compensação, encabeçados por Marco Varela (Corvo e compensação), Luísa Corvelo (Flores), Paula Decq Mota (Terceira), Daniela Jacobs (Pico), Pedro Pessanha (São Jorge), Joana Fonseca (Graciosa), António Fonseca (Terceira), Rui Teixeira (São Miguel) e Dulce Correia (Santa Maria).

«Hoje a CDU apresenta dez candidaturas que, com força e muito empenho, propõem a todos os açorianos uma alternativa, um projecto com futuro para os Açores que irá combater toda a passividade e conformismo que nos rodeia», afirmou Marco Varela, salientando que as Eleições Regionais «são de uma grande e decisiva importância».

«Vamos para este combate eleitoral muito determinados a construir um resultado que garanta aos açorianos um avanço concreto na elevação das condições de vida dos trabalhadores e do povo, traduzido na melhoria dos salários, das reformas, das condições de trabalho, na concretização efectiva dos direitos à saúde, à educação, à protecção social, à mobilidade, à cultura», acrescentou o também Coordenador Regional do PCP.

«Elaboração de um Plano de Combate à Precariedade; apoio às micro, pequenas e médias empresas, na perspectiva da criação de emprego sustentável e com direitos», «valorização salarial, defesa dos direitos laborais e aumento do Acréscimo Regional ao Salário Mínimo Nacional, de cinco para 7,5 por cento», «combate à pobreza e à exclusão social: aumento do complemento regional de pensões, abono de família e a redução da taxa mais alta do IVA», «creches gratuitas e aumento da rede pública de creches» e «incentivos à fixacção de jovens em todas as ilhas e nos centros históricos das cidades», são os cinco primeiros eixos.

«Melhores transportes públicos – terrestres, marítimos e aéreos – numa perspectiva de mobilidade integrada. Diminuição dos preços das passagens e criação de passes sociais», «valorização da produção regional (agricultura, pescas e indústria transformadora)», «reforço e defesa dos serviços públicos – em particular do Serviço Regional de Saúde e da Educação – reforçando-os em meios humanos e recursos materiais», «reforço do Sector Público Empresarial Regional (SATA, EDA, Santa Catarina e SINAGA), «defesa do meio ambiente», «uma política de valorização da Cultura e da Ciência e Tecnologia» e «desenvolvimento harmonioso e equilibrado das nove ilhas do arquipélago dos Açores», são os restantes eixos.

Balanço
No dia 10 de Setembro, João Paulo Corvelo, deputado do PCP na ALRAA, reflectiu, em jeito de balanço, sobre o Programa do XII Governo Regional dos Açores. A situação do Serviço Regional de Saúde, a recorrente utilização de contratos de trabalho precários, quebra abrupta dos rendimentos das famílias e transportes foram alguns dos temas trazidos pelo deputado comunista.

Reforçar a CDU também na Graciosa

Joana Fonseca (27 anos, técnica especialista de exercício físico) é a primeira candidata da CDU pelo círculo eleitoral da Graciosa às eleições para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA), que se realizam no dia 25 de Outubro. Na entrega da lista, que aconteceu no passado dia 14 de Setembro, a cabeça de lista afirmou que a CDU «está atenta aos problemas da ilha». Como prioridades, destacou a questão dos transportes marítimos de passageiros e mercadorias entre a Graciosa e as ilhas do Grupo Central; o apoio e valorização dos produtos graciosenses. «Defendemos ainda uma melhor promoção da ilha como destino turístico e a reconstrução do porto Afonso», adiantou.

 



Mais artigos de: Nacional

Utentes exigem mais e melhores transportes

MOBILIDADE O concelho de Almada acolheu, no passado dia 16, uma concentração por «melhores transportes públicos». Denunciou-se ainda a falta de acções concretas para impedir o contágio de COVID-19 nos transportes públicos.