Utentes exigem mais e melhores transportes

MOBILIDADE O concelho de Almada acolheu, no passado dia 16, uma concentração por «melhores transportes públicos». Denunciou-se ainda a falta de acções concretas para impedir o contágio de COVID-19 nos transportes públicos.

Os utentes continuam privados das carreiras de transportes públicos

O protesto foi convocado pela Comissão de Utentes de Transportes da Margem Sul, que representa os utentes da Fertagus, Metro Sul do Tejo, Transtejo e Transportes Sul do Tejo.

A iniciativa contou com a participação do Coordenador Nacional da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações, que abordou, em particular, as questões dos trabalhadores.

No final foi aprovado um manifesto dirigido à Câmara Municipal de Almada, à Área Metropolitana de Lisboa e ao Governo. No documento exige-se o imediato aumento da frequência em todos os transportes púbicos nas horas de maior afluência, de modo a garantir as condições necessárias ao cumprimento do distanciamento físico; a fiscalização da higienização efectuada pelas empresas de transportes às composições, navios e autocarros; a rápida execução das obras necessárias nos Cais da Transtejo para a remoção das coberturas em fibrocimento e a resolução dos problemas estruturais no cais da Trafaria; a urgente e eficaz resolução do ruído provocado pela circulação do Metro Sul do Tejo.

Representada nesta iniciativa, a Comissão Concelhia de Almada do PCP saudou a luta das populações e das comissões de utentes.

Tribuna pública
No dia 8 de Setembro, o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos de Ferreira do Alentejo promoveu uma tribuna pública sob o lema «Mais e melhores transportes». Em causa esteve a redução da oferta de serviço público de transporte ferroviário que serve o concelho, devido à pandemia de COVID-19. Mesmo após o desconfinamento, os utentes continuam privados das carreiras de transportes públicos.

Na acção foi aprovada uma moção a reclamar da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL) e da Rodoviária do Alentejo, entidades que no âmbito das suas responsabilidades sobre a matéria, «tomem as providências e as medidas adequadas para resolver este problemas».

Para os utentes, «é imprescindível que sejam repostos os horários entretanto suprimidos e, ao mesmo tempo, reforçadas as carreiras já existentes, permitindo a quem se desloca diariamente em transportes públicos e a quem trabalha nessas empresas, viajar em segurança e respeitar aquelas que são as normas em vigor, prescritas pelas autoridades de saúde».

No arranque do ano lectivo «exigimos que sejam criadas as condições para que as crianças e os jovens se possam deslocar em segurança no seu percurso escolar e que os muitos utentes, cidadãos deste concelho, possam partilhar este meios de transporte, cumprindo as mais elementares medidas de segurança», acentua o documento, que anuncia: «A luta vai continuar – Nem um direito a menos».

 



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