CPPME exige que o Governo cumpra as medidas de apoio aos sócio-gerentes

ALERTA «Incompreensível e inaceitável», assim classifica a Confederação Portuguesa das Micro Pequenas e Médias Empresas (CPPME) o facto de ainda não estarem acessíveis os apoios aos sócios-gerentes.

Governo trata de forma desigual a banca e as MPME

Esta medida de apoio foi contemplada no Orçamento Suplementar, que entrou em vigor em Julho, mas até à data não passou do papel, o que a CPPME vê com preocupação e que a leva a exigir do Governo a «disponibilidade imediata do acesso à medida de apoio aos sócios-gerentes com carreira contributiva».

Em comunicado aos órgãos de comunicação social divulgado dia 13, a confederação, que já tinha alertado para a necessidade de a ajuda ser disponibilizada «em tempo útil», reclama ainda o «cumprimento imediato das medidas consignadas no Orçamento Suplementar e outras dirigidas aos MPME [micro, pequenos e médios empresários], aprovadas na Assembleia da República».

Apesar de o Orçamento Suplementar ter entrado em vigor em 25 de Julho, tais apoios ainda não estão a ser pagos, segundo a CPPME, o que o Governo justifica com a «necessidade de adaptar sistemas informáticos ou de concluir regulamentações».

Os apoios em causa dizem respeito ao acesso ao subsídio de desemprego, o direito a baixa paga a 100% aos doentes infectados por COVID-19 e um apoio de 439 euros por mês para quem ainda não recebia qualquer ajuda.

Na sua nota à imprensa a CPPME afirma não ser compreensível a «habitual rapidez do Governo a injectar dinheiro na banca ou nos pagamentos das PPP [Parcerias Público-Privadas], enquanto para os micro e pequenos empresários, que criam emprego e fazem economia, a demora é a sua marca de água».

Na economia portuguesa os efeitos da pandemia já se traduziram, no segundo trimestre, numa queda do PIB de 16,5% face ao mesmo período de 2019, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística.




Mais artigos de: Nacional

CDU exige reposição do horário no Centro de Saúde de Oliveira de Frades

A CDU acusa o Governo de pretender acabar com o horário alargado e complementar até às 24 horas do Centro de Saúde de Oliveira de Frades, a funcionar desde 2007 mas suspenso em Março passado à boleia da COVID-19. Um horário extra que tem sido fundamental para dar resposta às necessidades urgentes da população. Segundo...

Montemor-o-Novo apoia proibição de armas nucleares

A Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, em reunião ordinária no passado dia 12, decidiu subscrever a petição pública «Pela Adesão de Portugal ao Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares - Defender a Paz É Defender a Vida». Este tratado foi aprovado há três anos no âmbito da ONU e visa...

Bocas-de-incêndio faz-de-conta em Lorvão

Na freguesia de Lorvão, concelho de Penacova, a CDU reclama por medidas que acautelem os riscos de fogos florestais, advertindo que a segurança das pessoas e a defesa das aldeias e do património estão hoje «entregues à sua sorte e ao abandono». Entre as medidas «preventivas e correctivas»...

Tribuna pública em Ferreira do Alentejo

Por iniciativa do Movimento de Utentes de Serviços Públicos de Ferreira do Alentejo, realizou-se no passado dia 6 uma Tribuna Pública onde se fez ouvir a exigência de melhores cuidados médicos no Centro de Saúde, a reabertura das extensões de saúde nas freguesias do concelho de Ferreira do...