CDU exige reposição do horário no Centro de Saúde de Oliveira de Frades

A CDU acusa o Governo de pretender acabar com o horário alargado e complementar até às 24 horas do Centro de Saúde de Oliveira de Frades, a funcionar desde 2007 mas suspenso em Março passado à boleia da COVID-19.

Um horário extra que tem sido fundamental para dar resposta às necessidades urgentes da população.

Segundo nota à comunicação social da estrutura unitária, o o Governo quer levar por diante o propósito de acabar com a extensão do horário nos dias úteis (entre as 20 e as 24 horas) e aos fins-de-semana (sábados, das 16 às 24 horas; domingos e feriados, das 8 às 24 horas), transferindo a resposta de proximidade para os casos de doença aguda, fora do horário de funcionamento da USF Lafões, para a SUB de São Pedro do Sul e para o Centro Hospitalar Tondel-Viseu.

É o que se depreende, diz Coligação que agrupa comunistas e ecologistas, da resposta a uma pergunta do PEV onde o Executivo fala de ajustamentos aos horários de funcionamento dos centros de saúde, «tendo em conta as características da população abrangida e a resposta assistencial existente».

«A estratégia passou ao longo dos anos por reduzir valências e serviços no Centro de Saúde, desabituando, conforme foi claro no actual contexto de pandemia, e empurrando os utentes para o SUB São Pedro do Sul», refere a CDU, que lembra que para além do tempo despendido até ao concelho vizinho (20 a 25 minutos) e dos custos de deslocação, os utentes têm ainda que suportar o valor acrescido da taxa moderadora (14 euros), quando no Centro de Saúde de Oliveira de Frades estão dispensados da mesma ao abrigo da Lei n.º 2/2000, de 31 de Março (Orçamento do Estado para 2020).

Não admira, por isso, que a CDU a finalizar o comunicado deixe a garantia de que não baixará os braços até que seja reposto o horário de atendimento complementar.




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