O PCP lamenta que não haja resposta condigna às associações culturais que se candidataram ao programa de apoio às associações do concelho de Aveiro, como é o caso da Banda Amizade, a mais antiga filarmónica do município, composta por uma orquestra com cerca de 70 músicos e um maestro, e que tem uma escola de música com cerca de 40 alunos juvenis. «Durante este período a Banda investiu em novas partituras, garantiu salários e outras despesas correntes, apesar da sua actividade ter sido reduzida a zero». No próximo ano lectivo voltará a abrir as portas da sua escola de música, contudo as preocupações resultantes da incerteza sobre apoios permanece, relata a Comissão Concelhia de Aveiro do PCP, que reuniu com a colectividade na sua sede.

Já após visita à Quinta Ecológica da Moita (QEM), em Oliveirinha, o Partido concluiu que «são necessárias políticas nacionais que respondam às necessidades ambientais, permitam a monitorização da biodiversidade, o controlo de espécies invasoras e infestantes, e promovam uma verdadeira democratização do acesso à natureza e o seu usufruto».

«As autarquias têm também aqui um papel essencial, sendo que deveriam estar na vanguarda de políticas ambientais que valorizassem os recursos naturais do município, em colaboração com escolas e outras estruturas, providenciando o apoio necessário à sua boa execução, o que continua a ser uma grave lacuna», defenderam igualmente os eleitos e dirigentes comunistas que se deslocaram à QEM a convite da Associação Portuguesa de Educação Ambiental, que dinamiza o espaço e as actividades.

Além das questões do financiamento e do «subaproveitamento de uma área tão rica e diversa do ponto de vista ambiental, educativo, cultural e paisagístico», da iniciativa resultaram também preocupações quanto à mobilidade até à QEM para os que usam transportes públicos, uma vez que a paragem que ali existia foi retirada, deixando o operador privado sem obrigação de fazer escala junto as instalações.