Universitários de Coimbra alvo de chantagem e pressão

Continuam as incertezas quanto às avaliações

Em nota à comunicação social, a Direcção da Organização do Ensino Superior de Coimbra (DOESC) da JCP explica que os estudantes foram «pressionados a abdicarem das suas residências» sem saberem «como estarão as suas vidas académicas no final do semestre, havendo incerteza quanto às avaliações presenciais: se terão de aceder a arquivos ou a bibliotecas, entre outros elementos necessários para poderem ter avaliações justas para todos».

No dia 8 de Maio, o PCP questionou o Ministério do Ensino Superior e da Ciência sobre a comunicação dos SASUC, a solicitar a retirada dos bens dos estudantes dos quartos das residências, bem como da exigência de uma nova candidatura, entre 4 e 8 de Maio, para «concorrer ao alojamento e poder pernoitar nos próximos meses».

No documento – subscrito pelas deputadas Alma Rivera e Ana Mesquita – o Partido quer saber se o Governo conhece esta situação; qual o motivo para exigir a retirada dos pertences a cada um dos residentes, uma vez que ainda é incerto o que se irá passar o resto do semestre; que motivo justifica a pressão que está a ser colocada nos estudantes; se tem conhecimento da retirada e reatribuição de quatros em outras Instituições de Ensino Superior.

«Neste período em que mais de deve reforçar a luta por um Ensino Superior público, gratuito e de qualidade», não poderão ser deixados «desamparados quaisquer estudantes perante as dificuldades que mais se agudizam neste momento», refere a DOESC da JCP.

 



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