MURPI defende o aumento das visitas nos lares de idosos
Reagindo às regras estabelecidas pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) para retomar as visitas aos idosos em Estruturas Residenciais para Idosos (ERI), a Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos – MURPI considera que as mesmas são insuficientes e tardias.
A privação de contactos entre os idosos e os seus familiares, desde o decreto do estado de emergência, causou, simultaneamente, «situações de isolamento que condicionaram estados de angústia, ansiedade, solidão e depressão» e o «agravamento de doenças mentais já existentes», considera o MURPI, que a 30 de Março alertou para a situação, sugerindo às entidades competentes que atenuassem as condições de confinamento e as substituíssem por programas que valorizassem o entretenimento cultural».
Assim, «as actuais normas emanadas pela DGS, para além de tardias, pecam pela insuficiência, ao limitar a uma visita semanal e apenas um familiar por um período não superior a 90 minutos», afirma a Confederação, que defende o «aumento da frequência de visitas semanais por cada idoso, por entendermos que a residência em lares deve constituir um prolongamento das condições familiares previamente existentes», e apela a «alterações do regime das visitas dos familiares e amigos».