«Ofensiva selvagem» nas Lojas Francas
A célula do PCP no Aeroporto Humberto Delgado (AHD) «rejeita e condena» o despedimento de 201 trabalhadores da Lojas Francas de Portugal (LFP), as «mais recentes vítimas» da «ofensiva selvagem» em curso no sector aéreo. Recorde-se que a organização comunista no AHD calculam em mais de 20 mil os trabalhadores enviados para lay-off e milhares de despedidos entre os que laboravam com vínculos precários.
Em comunicado divulgado segunda-feira, 6, os os comunistas lamentam que a ofensiva no AHD seja lançada a pretexto da pandemia do novo coronavírus, «quando se impunha, com a intervenção directa do Governo e do Estado Português, assegurar todas as condições que impedissem que a crise de saúde pública que o país atravessa não gerasse uma grave e dramática crise social».
Para a multinacional VINCI/ANA, a principal accionista das LFP, «um trabalhador não passa de um número», acusa ainda a célula do Partido, que apela resistência e ao combate e reitera ao Governo a exigência de uma «intervenção imediata que ponha termo a esta ofensiva contra os trabalhadores, assegurando todo o emprego, a começar pelos trabalhadores com vínculos precários, os salários e o conjunto dos direitos laborais».