De segunda-feira até amanhã, a Comissão da CGTP-IN para a Igualdade entre Mulheres e Homens (CIMH) e as estruturas do movimento sindical unitário nas regiões e sectores estão a levar a cabo a «semana da igualdade».

Sob o lema «Emprego de Qualidade, Viver e Lutar em Igualdade», a Intersindical associa a divulgação de casos reais com lutas e acções em mais de mil locais de trabalho e em mais de 50 localidades.

Foi dada prioridade – explicou a confederação, em nota à comunicação social – a empresas e serviços com maior índice de mão-de-obra feminina. Com vários espaços para testemunhos sobre casos concretos de desrespeito patronal e de resistência das trabalhadoras, são abordados problemas como o emprego e a precariedade, a discriminação salarial, a desregulação dos horários de trabalho, os direitos de maternidade e de paternidade, a melhoria das condições de trabalho.

No dia 27 de Fevereiro, ao apresentar esta série de acções aos jornalistas, a CGTP-IN divulgou um estudo sobre a situação actual das mulheres no trabalho, que comprova as razões da luta e das propostas da central, em aspectos como a precariedade de emprego, a desigualdade salarial, a conciliação do trabalho com a vida familiar e pessoal, as doenças profissionais.