Lisboa é, desde sá­bado, 11, a Ca­pital Verde Eu­ro­peia 2020. A ce­ri­mónia de aber­tura – com a pas­sagem de tes­te­munho de Oslo (No­ruega) – contou com as pre­senças do Pre­si­dente da Re­pú­blica, do se­cre­tário-geral das Or­ga­ni­za­ções das Na­ções Unidas, do pri­meiro-mi­nistro e do pre­si­dente da Câ­mara Mu­ni­cipal de Lisboa (CML).

Ao longo do ano, estão pre­vistas um con­junto de con­fe­rên­cias, ini­ci­a­tivas com es­colas e uni­ver­si­dades, es­pec­tá­culos, ex­po­si­ções e fes­ti­vais sobre o tema da sus­ten­ta­bi­li­dade am­bi­ental.

À Lusa, João Fer­reira, ve­re­ador do PCP na CML, re­feriu que o evento deve «valer por bem mais do que a sua pro­gra­mação». «En­ten­demos que é pos­sível e ne­ces­sário fazer-se mais», vincou, rei­te­rando que, «mais do que a pro­pa­ganda que lhe está as­so­ciada», a Ca­pital Verde Eu­ro­peia de­verá ser uma opor­tu­ni­dade para levar a cabo «me­didas con­cretas que possam ter um im­pacto real, men­su­rável na me­lhoria da qua­li­dade de vida das po­pu­la­ções». Con­si­derou ainda «triste» e «con­tra­di­tório» que Lisboa seja «a única ca­pital eu­ro­peia que tem um ae­ro­porto dentro da ci­dade, com tudo o que isso im­plica de pre­juízo para a qua­li­dade de vida das po­pu­la­ções e de po­luição da ci­dade».