Morre Patxi Andión
O músico Patxi Andión morreu, no dia 18 de Dezembro, aos 72 anos, num acidente de viação em Sória, Espanha. Com repetidas actuações em palcos portugueses, Patxi Andión celebrou em 2019 os 50 anos de uma carreira iniciada com um single que incluía as canções «Canto» e «La Jacinta», ao que se sucedeu o álbum «Retratos».
Patxi Andión estreou-se em Portugal em 1969, no programa televisivo «Zip-Zip». Foi, por diversas vezes, expulso do País pela PIDE. O poeta José Carlos Ary dos Santos traduziu alguns dos seus poemas, que a cantora Tonicha gravou, ainda antes da Revolução de Abril.
O músico de ascendência basca deu o seu primeiro concerto em Portugal a 29 de Março de 1974, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, que esgotou.
Em 2014, gravou em Portugal o seu primeiro álbum gravado ao vivo, «Cuatro Días de Mayo». Em Dezembro de 2013 apresentou o álbum «Porvenir», na Casa da Música e no Centro Cultural de Belém, em dois concertos esgotados. Nesse mesmo ano, fez parte do álbum «O Fado e a Alma Portuguesa», editado no âmbito dos 125 anos do nascimento de Fernando Pessoa.
Em 2007 participou no álbum «Para além da saudade», da fadista Ana Moura, produzido por Jorge Fernando. Dez anos depois, Patxi Andión actuou em três palcos nacionais, numa homenagem a José Afonso, «Zeca no Coração», que passou por Lisboa, Porto e Évora.