Plataforma exige solução aeroportuária duradoura e respeitadora do País

ESTADO A sobre-exploração do Aeroporto Humberto Delgado e a construção de um terminal aeroportuário no Montijo não servem os interesses do País, nem os interesses e direitos das pessoas e dos sistemas ecológicos.

A localização que melhor se ajusta ao interesse nacional é no CTA

Numa declaração divulgada no dia 30 de Novembro, a Plataforma Cívica Aeroporto BA6-Montijo Não! contesta a «narrativa não fundamentada» desenvolvida pela VINCI, com o apoio da Confederação do Turismo e suportada pelo Governo, de que «não há alternativa que impeça o erro», simultâneo, de sobre-exploração da Portela/Humberto Delgado e do uso civil da Base Aérea do Montijo.

Tais propósitos, «para além da subjacente mistificação, têm como objectivo “forçar” uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) por parte da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) que coincida com a decisão política tomada ainda antes do Estudo de Impacte Ambiental», denuncia a Plataforma, frisando que «a solução Portela+Montijo» visa, unicamente, manter «a Portela em operação até ao final da concessão (2062)», maximizando o lucro da VINCI.

Por outro lado, «não serve os interesses do País», tendo em conta que «não assegura o desenvolvimento sustentável e o progresso económico e social que Portugal precisa, nem responde às necessidades de resposta à procura do aeroporto de Lisboa».

CTA é a alternativa
A alternativa para um novo aeroporto de Lisboa (NAL) é, portanto, o Campo de Tiro de Alcochete (CTA). «O NAL no CTA custaria, a preços actualizados, cerca de três mil e cem milhões de euros, dos quais cerca de 900 milhões dizem respeito a acessibilidades rodoviárias e ferroviárias, mitigações ambientais (260 milhões) e indemnizações por expropriações. Valores que não estão sequer considerados para o Montijo. Além disso não dizem que com a localização do NAL no CTA seriam afectadas com um nível de ruído superior ao estabelecido em lei cerca de 400 pessoas, contra as 40 mil que serão afectadas pela operação no Montijo», informa a Plataforma.

 



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