Nas eleições em Espanha, realizadas no domingo, 10, as quartas legislativas em quatro anos, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) voltou a ser o partido mais votado, embora longe da maioria absoluta. O PSOE obteve 28,0% dos votos (120 deputados), seguido pelo Partido Popular (PP) com 20,8% (88), o Vox com 15,1% (52), o Unidos Podemos com 12,8% (35) e o Cidadãos com 6,8% (10).

Entre os partidos de âmbito regional, o mais votado foi o independentista catalão Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) que obteve 2,2% dos votos a nível nacional e elegeu 13 deputados ao parlamento. O conjunto das forças regionais conseguiu mais de meia centena de lugares, tornando o parlamento de 350 deputados ainda mais fragmentado.

Nos próximos dias, o líder do PSOE, Pedro Sánchez, chefe do governo em exercício, começa a contactar os restantes partidos e a 3 de Dezembro as Cortes Gerais (o parlamento, formado pelo Congresso dos Deputados e pelo Senado) serão constituídas.

A partir daí, serão formados os grupos parlamentares e, em seguida, o rei Felipe VI iniciará consultas para ver se algum candidato tem apoio suficiente para ser encarregado de tentar formar um governo.