«Em Loures, onde é evidente a adesão ao Passe Único, a utilização do transporte colectivo pode ter ainda um aumento considerável se forem resolvidas as insuficiências e estrangulamentos da actual rede de transportes do concelho, e se melhorem alguns aspectos complementares», defende a Associação de Defesa do Ambiente de Loures.

Para a ADAL, «com o término dos actuais contratos de concessão de transportes públicos rodoviários na Área Metropolitana de Lisboa em 2020, abre-se uma oportunidade única de potenciar, com o Passe Único, uma rede de transportes adequada e sustentável». Por isso defende «a revisão e actualização dos objectivos e estratégia de transportes colectivos no concelho de Loures», designadamente a «expansão do Metro a Loures-Infantado e Sacavém; o melhor aproveitamento da linha da Azambuja, com quatro estações no concelho (Santa Iria de Azóia, Bobadela, Sacavém e Moscavide), a indispensável articulação dos vectores ferrocarril com os transportes rodoviários».

«Neste quadro, prossegue a ADAL em comunicado datado de 1 de Agosto, «propõe-se a elaboração dum Plano de Transporte Colectivo Rodoviário Inter e Intra Municipal para o horizonte temporal do novo contrato de concessão que tenha em conta os objectivos traçados no PDM de Loures e as orientações contidas no URBACT- Urban Agenda for the UE.

A ADAL conclui também que «para além do contributo directo para o objectivo da redução de emissões de CO2, e de outras vantagens já apontadas, o alargamento e melhoria da rede transportes colectivos do concelho e a racionalização e densificação das ligações no seu interior, são também um factor chave para o Desenvolvimento Sustentável do concelho de Loures, reduzindo a sua ainda grande dependência da cidade de Lisboa, dando-lhe uma acrescida autonomia, criando condições que propiciem a dinamização da actividade económica, e o aumento da oferta de emprego, recreio e cultura».