PORTO

As entidades públicas têm que defender a STCP

Na sequência da denúncia por si feita a 7 de Junho de que a empresa pública de transporte STCP «estava a ser lesada em centenas de milhares de euros», o PCP veio agora exigir que seja suspenso de imediato o envio de receitas para os operadores privados que resultem de serviços realizados à margem da lei.

Em comunicado, a Direcção da Organização Regional do Porto do Partido insiste na necessidade de consagrar a STCP como «operador interno dos seis concelhos» onde presta serviço e garante que não é mais possível prosseguir na estratégia da «fuga para a frente», que não enfrenta os problemas. Assim, acrescenta, é urgente que se garanta a «fiscalização da operação, mas também se exige responsabilidades a quem tem que zelar pelo interesse público e pelas receitas devidas à STCP, empresa pública».

Os comunistas realçam ainda que todo este processo revela a falta que faz um poder regional, «só possível de garantir com a necessária regionalização», e a incapacidade dos presidentes de Câmara «em se entenderem sobre tão relevante assunto». A defesa da STCP e a fiscalização do cumprimento da lei são responsabilidades que o Governo, o Conselho Metropolitano e as Câmaras não podem descartar.



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