Montemor-o-Velho desperdiça fundos públicos

Para ve­ri­ficar se os bens an­ga­ri­ados na cam­panha «Mon­temor Por Mo­çam­bique» ti­nham che­gado ao des­tino, a Câ­mara de Mon­temor-o-Velho gastou 10 065 euros em alo­ja­mento e re­fei­ções e 8449 euros na aqui­sição da vi­agem, com du­ração de 10 dias, àquele país afri­cano.

Em nota de im­prensa di­vul­gada no pas­sado dia 25, a CDU in­forma que a co­mi­tiva mu­ni­cipal in­te­grou o pre­si­dente da Câ­mara, Emílio Torrão, o ve­re­ador Décio Ma­tias, a chefe de De­par­ta­mento das Obras Pú­blicas (Isabel Quin­teiro), o chefe de De­par­ta­mento Ad­mi­nis­tra­tivo-Fi­nan­ceiro (An­dreia Lopes), o co­or­de­nador do Ser­viço Mu­ni­cipal de Pro­tecção Civil (eng. Hélder), a ad­junta do pre­si­dente da Câ­mara (Del­minda Leitão) e, pelo menos, a se­gunda se­cre­tária da As­sem­bleia Mu­ni­cipal, Célia Cra­veiro, eleita pelo PS).

«Para além deste ele­vado valor e o in­jus­ti­fi­cado nú­mero de mem­bros da co­mi­tiva para as ne­ces­si­dades que se apre­sen­tavam, ainda se deve juntar as des­pesas das pas­sa­gens aé­reas, assim como as ajudas de custo que cada um dos sete usu­fruiu du­rante tal pe­ríodo», sa­li­enta a CDU.

A em­presa que or­ga­nizou a vi­agem, a Ephasus, tem vá­rios ne­gó­cios por ajuste di­recto com a Câ­mara Mu­ni­cipal de Santo Tirso e o IPO do Porto. «Num mo­mento em que o con­celho apre­senta pro­blemas eco­nó­micos pre­o­cu­pantes» é «in­jus­ti­fi­cável» que se gaste «tanto di­nheiro em vi­a­gens» e se «des­per­dice tanto di­nheiro para ve­ri­ficar os des­tinos de uma cam­panha so­li­dária», adi­anta a CDU.

 



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