Uma semana de luta no sector corticeiro, de 24 a 28 de Junho, foi convocada pela Feviccom/CGTP-IN. Num comunicado de dia 6, a federação assinalou o facto de, no mesmo dia em que a associação patronal apresentava, nas negociações do contrato colectivo, uma proposta de mais 14,73 euros nos salários e 5 cêntimos no subsídio de refeição, as acções da Corticeira Amorim obterem na Bolsa um encaixe de 43,7 milhões de euros.
Além de persistir em baixos salários, a APCOR recusou todas as restantes propostas sindicais: 25 dias úteis de férias, fim da discriminação nas diuturnidades (não abrangem os trabalhadores fabris), pagamento do complemento por doença profissional e uma cláusula nova sobre o combate ao «assédio» nas empresas corticeiras.
Na semana de luta vão ocorrer uma greve nacional e diversas concentrações de rua.