Protestos na visita de Trump a Londres

LUSA

Milhares de pessoas manifestaram-se na terça-feira, 4, no centro de Londres, protestando contra a visita do presidente dos Estados Unidos à Grã-Bretanha.

Os protestos foram promovidos pela plataforma pacifista Stop the War, por sindicatos e por diversas outras organizações políticas e de solidariedade. Um dos manifestantes foi o líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, que se recusou a participar no banquete oferecido pela rainha Isabel II, na véspera à noite, no Palácio de Buckingham.

Corbyn declarou que o protesto foi uma oportunidade para solidarizar-se com todas as pessoas que têm sido atacadas por Trump nos Estados Unidos e no resto do mundo. Referiu-se em especial ao presidente da câmara de Londres, Sadiq Khan, a quem o presidente norte-americano qualificou de «falhado total» e acusou de ter feito um «terrível» trabalho como autarca da capital inglesa.

Trump lançou o ataque a Khan pelo Twitter antes da sua chegada ao país, em visita de Estado, em resposta a um artigo publicado pelo político londrino em que comparou o controverso visitante aos fascistas do século XX, além de criticar o tratamento de «passadeira vermelha» que lhe concedeu a rainha.

O presidente Trump reuniu-se com a primeira-ministra demissionária, Theresa May, a quem prometeu um «sólido» acordo comercial depois da saída do Reino Unido da União Europeia. Encontrou-se também com empresários britânicos e norte-americanos e conversou com políticos de direita como Boris Johnson e Nigel Farage.




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