Ministério da Saúde tem de esclarecer atraso no novo Hospital do Alentejo

O PCP manifesta muita preocupação com a possibilidade de a adjudicação do novo Hospital Central do Alentejo vir a ser adiada para a próxima legislatura. A apreensão foi expressa pelo grupo parlamentar do PCP na Assembleia da República, que em pergunta dirigida pelos deputados João Oliveira e Carla Cruz ao Ministério da Saúde, nota que o grupo de trabalho constituído pelo Governo para o efeito voltou a falhar o prazo que assumiu para o lançamento do concurso.

No texto entregue no hemiciclo no passado dia 22 de Maio, o Partido considera que com «este novo atraso e a necessidade de ocorrer ainda a verificação do processo», avoluma-se não apenas a incerteza acerca do arranque do investimento, mas também quanto à vontade política de o concretizar.

O PCP pretende, assim, que o Governo justifique «os sucessivos atrasos» no lançamento do concurso», avance com uma previsão quanto à data da sua concretização, e assuma se «vai ou não adjudicar a obra ainda nesta legislatura».

Em declarações à Lusa, João Oliveira, deputado eleito pelo PCP no distrito de Évora e presidente do grupo parlamentar comunista, acentuou que «os atrasos do Governo são completamente incompreensíveis» e que «a pior coisa que podia acontecer era a actual legislatura terminar sem a obra adjudicada».

Pelo contrário, sublinhou, «se a adjudicação da obra for feita ainda durante esta legislatura, a construção do novo hospital torna-se irreversível», ou seja, não fica «dependente da decisão de um futuro governo».

Em cerimónia oficial realizada nos primeiros dias deste ano, o Governo e a administração do Hospital de Évora chegaram a apresentar o projecto de financiamento daquela unidade de saúde, indicando o mês de Maio como limite para o lançamento do concurso e o ano de 2023 para a inauguração do complexo.

O novo hospital será construído na periferia de Évora, ocupando uma área de 1,9 hectares. Terá 351 camas em quartos individuais (podendo a capacidade de internamento ser aumentada para 487 camas), 11 blocos operatórios, cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro.




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