EDP

PCP denuncia exploração e apela à luta

Num comunicado recente distribuído no centro de contacto da EDP, em Lisboa, o Partido denuncia o impressionante nível de exploração a que esses trabalhadores estão sujeitos. A EDP apresentou, em 2018, lucros de 519 milhões de euros, pagou mais de 11 milhões aos nove administradores (6000 euros diários para o presidente do Conselho de Administração, António Mexia) e distribuiu aos seus accionistas 694 milhões; já a empresa de trabalho temporário com a qual os trabalhadores do centro de contacto estão vinculados, a Randstad Iberica, apresentou lucros brutos de 204 milhões de euros. Quanto isto, a maioria dos trabalhadores, aufere um salário base de apenas 600 euros. Fazendo contas «redondas», os comunistas realçam que António Mexia recebe «220 mais do que um trabalhadores do Call Center», revelando que «a disparidade entre o topo e a base não para de crescer». Em apenas 48 minutos, Mexia ganha o mesmo do que um trabalhador do Centro de Contacto durante um mês inteiro. Nesse comunicado, o PCP dá a conhecer a aprovação, na Assembleia da República, de um projecto seu da criação e regulamentação da profissão de operador de centro de contacto, apesar da «vergonhosa abstenção de PS, PSD e CDS».



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