Contacto a contacto, o Partido cresce junto dos trabalhadores

REFORÇO À medida que desenvolve a sua acção política e responde às mais variadas tarefas, o PCP reforça a sua organização e intervenção onde elas são mais decisivas, nas empresas e locais de trabalho.

A organização cresce e firma raízes entre os trabalhadores

Sérgio Varela tem 46 anos e trabalha na Autoeuropa, no sector da Qualidade, e António Góis, de 57, é engenheiro civil e técnico superior na Câmara Municipal de Cuba. Une-os o facto de terem aderido recentemente ao PCP, ao qual chegaram por caminhos diferentes. Ambos estão hoje plenamente integrados na estrutura partidária, que contribuem para reforçar.

Estes são mais dois exemplos, duas histórias, de como a acção de 5000 contactos com trabalhadores, decidida no ano passado pelo Comité Central, contribui de facto para o reforço do Partido nas empresas e locais de trabalho. Passo a passo, discreta mas persistentemente, a organização partidária cresce, estrutura-se e fixa as suas raízes na classe operária e nos trabalhadores.

Intensa actividade, amplo debate
A adesão de Sérgio Varela ao PCP resultou de um longo processo de convívio com militantes comunistas na freguesia setubalense de Gâmbia, Pontes e Alto da Guerra, onde assume, em representação da CDU, tarefas na Junta de Freguesia, inicialmente como independente. Foram estes eleitos que o puseram em contacto com outros trabalhadores comunistas da Autoeuropa.

Do convívio mais próximo e regular com estes colegas de trabalho – e de ideais – Sérgio cimentou a convicção de que era chegada a hora de dar o passo e tornar-se militante comunista, o que aconteceu há uns meses. Plenamente integrado na célula do PCP na Autoeuropa, Sérgio Varela destaca a intensa actividade partidária na empresa e a amplitude da discussão entre os militantes: «temos muitas reuniões em que trabalhamos em conjunto, debatemos os problemas que nos afectam, participamos com as nossas ideias, construímos os comunicados e o boletim da célula, O Faísca.»

Como é obrigação de todo o comunista, Sérgio Varela já contribui para o reforço do Partido: «Já consegui alguns contactos para distribuição presencial do O Faísca e dois militantes novos, que esta semana preencherão a ficha de inscrição no Partido».

Organizar, estruturar, mobilizar
A primeira ligação de António Góis ao Partido data dos anos 80 do século passado, enquanto estudante da Universidade de Coimbra, quando fez parte de uma lista unitária para a Associação Académica. Nas décadas seguintes, confessa, teve várias opções de voto até que, há pouco mais de 10 anos, fixou a sua escolha na CDU. A 8 de Maio do ano passado, com mais dois colegas da autarquia, inscreveu-se no Partido, passando a integrar a célula dos trabalhadores comunistas da Câmara Municipal de Cuba.

As razões da decisão explica-as António Góis pela necessidade de dar outra dinâmica à participação dos trabalhadores e à acção do Partido na autarquia, recuperada pela CDU em 2013 após década e meia de gestão do PS. Em vários serviços do município havia membros do Partido, mas encontravam-se dispersos e desorganizados. Estruturar a célula, alargá-la e pô-la a funcionar com regularidade foi a tarefa central que ocupou António Góis e os seus camaradas no último ano. Em resultado desta acção, nove novos militantes foram já recrutados e mais quatro trabalhadores da autarquia estão em vias de concretizar essa mesma adesão.

A passagem ao quadro do município de diversos funcionários que, até então, trabalhavam na situação de precariedade herdada do tempo da gestão do PS, deve-se em grande medida à conjugação de esforços da célula do Partido e do executivo municipal, valoriza António Góis.



Mais artigos de: PCP

Repor direitos dos militares

Uma delegação do PCP – constituída pelo Secretário-geral Jerónimo de Sousa, Rui Fernandes e António Rodrigues, da Comissão Política e do Comité Central, respectivamente – recebeu, dia 23 de Abril a Associação Nacional de Sargentos (ANS). Em destaque na reunião estiveram os problemas que...

«O Militante» de Maio/Junho

A mais recente edição da revista de reflexão e prática do PCP traz à capa a CDU, destaque justificado pela proximidade e importância das eleições para o Parlamento Europeu, que surgem no interior num caderno com extractos da Declaração Programática do PCP e artigos na abertura e sobre a necessidade de o País produzir...

Isto não é uma notícia

«Demónios e dissidências alastram por alguns dos principais jornais nacionais. A persistência de alguns na utilização de escritos na Internet e de fontes anónimas para sustentar notícias sobre a vida interna do PCP estão a fazer crescer o desconforto nas redacções. Há jornalistas que se demarcam destas práticas que...