Em França, o número de desempregados sem qualquer trabalho baixou um pouco no primeiro trimestre de 2019 mas outros tipos de desemprego aumentaram.

Os desempregados da categoria A (inactivos) diminuíram 0,7%, ou seja, menos 25 mil entre Janeiro e Março, o que significa uma baixa de 1,5% anual. Mas aumentou o desemprego das categorias B e C – pessoas com uma actividade reduzida, com pequenos biscates, a tempo parcial, precários.

A redução de um tipo de desemprego compensou o crescimento de outro e o número global de desempregados mantém-se estável. Ao todo, 5,9 milhões de pessoas estão à procura de emprego.

Um estudo sobre «necessidades de mão-de-obra» indica que as intenções de contratação estão em alta, mais 15% este ano, cerca de 350 mil possíveis recrutamentos suplementares. Ainda assim, muito longe do objectivo de «pleno emprego» no horizonte 2025 fixado pelo governo de Paris.

O presidente Emmanuel Macron deu a conhecer as conclusões do «debate nacional» promovido nas últimas semanas, em resposta às manifestações populares de descontentamento social. Prometeu baixar impostos sobre rendimentos, alterar o sistema de reformas, reforçar a descentralização e criar um conselho de defesa ecológico.