Protesto firme na Visteon
Na filial portuguesa da multinacional norte-americana Visteon começou na segunda-feira, dia 8, uma série de greves parciais, que se prolonga até dia 18, de modo a deixar evidente o descontentamento dos trabalhadores e a exigência de respostas às suas reivindicações.
A greve na fábrica de Palmela foi decidida há duas semanas, em plenário, perante a intransigência da direcção na negociação de aumentos salariais (garantindo 50 euros, no mínimo), reposição de direitos e eliminação de discriminações na actualização do valor da remuneração. Organizados no SIESI, os trabalhadores reafirmaram a decisão em plenários, na manhã de dia 8.
Com os baixos salários ali praticados, um aumento salarial apenas baseado em percentagem é rejeitado por ser injusto. No horário mais penoso, a remuneração líquida é inferior a 600 euros. Limitando a actualização salarial à percentagem, os salários mais baixos teriam aumentos pouco significativos.