CPPC homenageou Rui Namorado Rosa

O CPPC homenageou no sábado, 16, um dos seus mais prestigiados activistas, que durante vários anos foi presidente e vice-presidente da direcção nacional: Rui Namorado Rosa. A homenagem ao actual membro da Presidência decorreu no auditório da Escola Profissional Bento de Jesus Caraça, em Lisboa, integrada numa sessão evocativa dos 70 anos da luta pela paz, centrada no aniversário do Primeiro Congresso Mundial dos Partidários da Paz, realizado em Abril de 1949 em Paris e Praga.

O percurso científico, profissional e cívico de Rui Namorado Rosa foi salientado pela actual presidente da direcção do CPPC, Ilda Figueiredo, e ainda pelo presidente da Organização dos Trabalhadores Científicos, Frederico de Carvalho, pelo antigo autarca de Évora Abílio Fernandes e pelo militar de Abril José Batista Alves, todos eles activistas do CPPC. A principal intervenção ficou a cargo de Filipe Ferreira, vice-presidente do CPPC, que integrou direcções presididas pelo homenageado.

Referindo-se a Rui Namorado Rosa, Filipe Ferreira lembrou a «sua firmeza de princípios, aliada à sua imensa capacidade de gerar consensos», fundamentais para que o CPPC conseguisse, num quadro internacional complexo, «levar por diante importantes acções em prol da paz, do desarmamento e da solidariedade com os povos do mundo, que envolveram amplos sectores da sociedade portuguesa, de todas as latitudes e diferentes convicções políticas e crenças religiosas». Cientista consagrado e reputado professor universitário, Rui Namorado Rosa associou sempre os seus conhecimentos à sua militância em prol da paz, tendo-se destacado na luta contra as armas nucleares e de destruição massiva e a utilização, pelos EUA, de munições de urânio empobrecido no Iraque, na Jugoslávia, no Afeganistão e na Líbia.

Rui Namorado Rosa recordou, no final, as influências familiares – é filho de Maria Lúcia Vassalo Namorado e primo de Maria Lamas, participantes do movimento da paz desde a sua génese. «Eu ainda não estava no CPPC, mas o CPPC já estava comigo», concluiu, antes de receber das mãos de Ilda Figueiredo uma pintura de Agostinho Santos, evocativa do seu percurso combativo e coerente.

A sessão ficou ainda marcada por um momento de solidariedade com a Venezuela bolivariana. Da parte da manhã, realizou-se uma assembleia-geral do CPPC, que promove no próximo dia 22, às 21h30, mais um Concerto pela Paz, no auditório municipal de Vila Nova de Gaia.

 



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